
Nióbio
O nióbio foi descoberto pelo químico inglês Charles Hatchett em 1801, a partir de estudos do mineral columbita. Ele nomeou o novo elemento encontrado de columbium (Cb). Posteriormente, em 1846, de forma independente, o químico alemão Henrich Rose descobriu o elemento e nomeou-o de nióbio, nome adotado pela comunidade internacional a partir de 1950.
O nióbio é um metal brilhante, extraído principalmente do mineral columbita, e considerado de baixa dureza. No decorrer do texto, falaremos um pouco mais sobre suas propriedades químicas e físicas.
Nióbio no Brasil
O Brasil possui a maior parte do nióbio disponível no planeta (cerca de 94%) e também é responsável por grande parte da comercialização desse metal. Por não ter utilização comprovada desse elemento, em 1965, o governo permitiu que a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), em parceria com o governo americano, explorasse as reservas de nióbio encontradas no solo brasileiro. Nos anos seguintes, a CBMM foi comprando a parte que cabia aos americanos e passou a ser a controladora mundial da comercialização do nióbio.
Vale dizer que o fato de possuir quase a totalidade da reserva de nióbio disponível não traz grandes rentabilidades para o governo brasileiro, pois ele é vendido com baixo custo quando comparado a outros metais, como o ouro, que é vendido por quase o dobro do valor de mercado do nióbio.
Isso sem falar que ele é um metal substituível, ou seja, podem ser utilizados outros metais nas ligas que não seja o nióbio. Outro ponto que prejudica a comercialização do nióbio é o fato de vendermos a matéria-prima e não darmos valor agregado para o metal extraído, então, exportamos o nióbio e compramos os materiais prontos feitos do metal.